A Nova Fronteira dos CSCs: por que dados confiáveis estão virando o maior diferencial das operações

Quem trabalha em um Centro de Serviços Compartilhados sabe: poucas áreas dentro das organizações lidam com uma pressão tão grande quanto os CSCs.

As demandas aumentam todos os anos. Os processos se diversificam. Os custos precisam cair. E, ainda assim, as expectativas seguem altas em relação a velocidade, precisão e governança.

O curioso é que, mesmo com toda a evolução das estruturas e processos, há um ponto que está no centro de quase todos os desafios atuais: a qualidade e a disponibilidade dos dados.

E isso não é uma crítica, na verdade, é um reconhecimento: o volume, a fragmentação e a velocidade com que a informação chega aos CSCs hoje é algo que nunca existiu antes.

O que funcionava há cinco anos já não funciona da mesma forma.

Por que os dados se tornaram o coração do CSC moderno

Diversos estudos recentes apontam para um movimento que muitos aqui certamente já perceberam na prática:

• O relatório Global Shared Services 2024, da Deloitte, mostra que 76% dos CSCs têm como prioridade aumentar a visibilidade dos dados para tomar decisões mais rápidas.

• No SSON State of Shared Services Report 2023, 67% dos líderes afirmam que a falta de integração entre sistemas é o maior gargalo para ampliar eficiência.

• Já o Gartner reforça: sem dados limpos e estruturados, 80% das iniciativas de automação ou IA dentro dos CSCs falham.

Esses números apenas confirmam o que o dia a dia já mostra: dados confiáveis deixaram de ser um suporte operacional para se tornarem um ativo estratégico.

Onde a realidade tem apertado os CSCs

E quando olhamos para o cenário atual, algumas situações são muito frequentes, e totalmente compreensíveis:

- Informações espalhadas em múltiplos sistemas ERP, CRM, folha, atendimento, financeiro, compras… cada área opera com uma peça diferente do quebra-cabeça.

- Planilhas complementares “salvando a operação”. Mesmo empresas maduras acabam criando controles paralelos para conseguir fechar o mês.

- Demandas crescentes por velocidade e previsibilidade

- A diretoria quer respostas em tempo real — e os times trabalham com dados que não chegam com essa mesma agilidade.

- Pressão por automação e IA sem base adequada.

- O CSC é empurrado para digitalizar, automatizar, prever — mas quando os dados não estão padronizados, tudo vira tentativa e erro.

Nada disso é culpa de gestão. É consequência direta da complexidade crescente das organizações.

O ponto de virada: quando o CSC passa a operar com dados limpos

Os CSCs que têm conseguido dar um salto real de eficiência não fizeram isso aumentando equipe ou ampliando processos.

Fizeram reorganizando a base: os dados.

Quando os dados chegam limpos, estruturados e confiáveis, tudo muda:

• Fechamentos mais rápidos

• Menos retrabalho operacional

• Indicadores verdadeiramente consistentes

• Confiança da liderança na informação entregue

• Automação que funciona na prática

• Capacidade de prever, não apenas reagir

E, principalmente: os profissionais do CSC ganham tempo para fazer o que realmente importa — gestão, análise e estratégia.

Como o I-Know contribui com essa jornada dos CSCs

Sem ser técnico e sem substituir nada do que o CSC já usa, o I-Know cumpre um papel bastante simples e poderoso:

• conecta todas as fontes de dados,

• limpa e estrutura automaticamente,

• e entrega tudo pronto para uso em dashboards e análises.

Isso resolve grande parte das dores listadas acima e abre espaço para:

• previsibilidade real da operação

• indicadores padronizados entre áreas

• dados governados e auditáveis

• automações mais estáveis

• IA funcionando em cima de dados confiáveis

Mas o mais importante é:

• o CSC deixa de operar no escuro e passa a operar com clareza.

• Não é uma solução de TI. Não é um projeto pesado.

• É uma camada de inteligência que se integra à rotina do CSC, sem fricção.

Conclusão

Os CSCs vivem um momento decisivo. A pressão por eficiência nunca foi tão grande, mas a oportunidade também nunca foi tão clara.

Com dados certos, limpos e confiáveis, o CSC se transforma no que ele sempre prometeu ser: o motor de inteligência operacional da empresa.